Com o sucesso meteórico da NXT, muitos dos fãs que acompanham a WWE começaram a comparar a quem estava por trás da qualidade dos respectivos shows. No main roster temos Vince McMahon, na NXT temos o Triple H. Para muitos, é ridículo ver um show que em tese deveria ser um centro de aprimoramento, apresentando um produto melhor, bem melhor seja dito, que o principal. Que é ridículo ver um show com 45 minutos produzir algo melhor e mais consistente do que o outro que semanalmente tem mais de 5 horas. Mas são mesmo assim tão diferentes as mentes por detrás das duas divisões? 

Costumo sempre dizer que a (s) diferença (s) vai bem além do que vemos nas câmeras. Vince é um visionário e Triple H, realista. Vince sempre moldou as mentes, deu ao povo o que gostar. Triple H viveu no meio deste esporte, ele o fez, ele era um wrestler, e sabe o que o povo quer porque de certa forma ele era o que o povo queria, ou renegava. Como o próprio Triple H disse: “O kayfabe morreu”, é um gajo que vai de encontro com a realidade. São dois gajos manipuladores com meios diferentes, mas com objetivos iguais. 

A verdade é que aceitem ou não, principalmente ele mesmo, Vince está ultrapassado. É alguém movido pela razão, e confesso que de certa forma não vejo mal nisso. Afinal, sem isso ele jamais teria tornado a WWE(F) nesse mega monopólio. Mas com o avanço da comunicação, moldar gostos se tornou algo cada vez mais complicado. Chegou o momento em que ouvir se tornou cada vez mais a melhor arma para o sucesso. A frase “Adaptar-se ou perecer” ironicamente pode ser usada como um ótimo exemplo. 

Obviamente que a WWE não sairá do topo, ela continuará a ser a líder deste mercado, o impacto de seu produto e audiência continuará a ter uma enorme distância sobre as demais promoções. A WWE jamais irá falir, jamais irá a segundo plano, mas a verdade é que ao mesmo tempo não saem do canto. Enquanto isso, outras promoções buscam espaço com o que melhor podem fazer, ou melhor dizendo, o que os restou: escutar. 

Repito, não estou a tentar adivinhar qual será a próxima grande concorrente da WWE, pois tão cedo não haverá, e se é que haverá. 

No main roster, convivemos com a marca de que para ser bem-sucedido você tem de ser um gajo enorme e com uma aparência um tanto quanto atrativa. É verdade que há exceções como Daniel Bryan. Mas Bryan foi fruto de algo que jamais, repito, jamais pode acontecer. Bryan foi fruto dos fãs que viraram suas costas contra a empresa e suas péssimas decisões. Bryan não foi escolhido para protagonizar o final da Wrestlemania 30, muito menos para sair vitorioso. Esse até então era o Batista.  

 A muito tempo atrás, Vince disse que a WWE era um show de variedades. Com enormes diferenças entre gigantes, anões, mulheres de todas as formas e feitios, assim como lutadores. Algo variado como inúmeras opções de escolha para todos os gostos.

 Mas então fica a pergunta: Como é que com tantas opções, continuam apresentando semana após semana um produto tão previsível e com personagens com mínimas diferenças uns dos outros? Aliás, essa única diferença é o talento, que faz com que um seja melhor em determinados atributos que aquele outro.

 Por exemplo, no UFC temos o Heavyweight Championship (pesados) que não é obrigatoriamente considerado o mais importante da empresa. Se alguém o perguntar quem é o campeão do UFC, provavelmente você irá retrucar: “De qual peso estás a falar? ”. Isso porque no UFC o campeão que segura o ouro é quem traz importância ao título. O que interessa é quem os defende e como.
Conor Mcgregor que há pouco arrasou com o brasileiro José Aldo é o campeão da divisão peso-pena, possui apenas 1,75 de altura, mas é a imagem mais rentável do UFC. Por que isso acontece? Porque o talento fala mais alto. Nada é mais forte que o talento junto ao investimento e nisso o UFC dá aula. 

Conor x Aldo foi uma das rivalidades mais rentáveis da história do UFC e também o pay-per-view mais visto. Isso não seria possível sem que fosse dada a oportunidade.

O mesmo vale para Ronda Rousey. Hoje ela figura inúmeras das seletas listas dos esportistas e celebridades mais influentes do mundo, mas nada disso teria sido possível sem que o UFC apostasse nela como algo sério. Desde que chegou ao UFC ela não foi tratada como uma estrela, ela foi tratada como A estrela. Não à toa uma divisão nasceu por sua causa. Sua estreia foi em nada mais, nada menos do no main-event. Sim, ela protagonizou o main-event de um pay-per-view em seu primeiro combate. 
Logo na primeira impressão, os fãs não poderiam ter nenhuma outra reação a não ser ver nela alguém a se investir. Foi algo arriscado, mas como já dizem os mais velhos: "Quem não arrisca não petisca". Todas as semanas a WWE é criticada por não arriscar, por fazer sempre o básico por medo de errar. Vide o John Cena sendo campeão sempre que alguém se lesiona ou se afasta, pois a empresa tem medo de investir de cara em um novo talento. 

Confesso que isso é engraçado. Pois se a WWE onde tudo é escrito e calculado tem medo de arriscar, imagine então no MMA onde os resultados são feitos à base da meritocracia. Apesar de haver muita discordância no critério de seus rankings. 
Muito diferente acontece na WWE, onde desde sempre as mulheres foram lembradas por conta de sua beleza. Como não lembrar da beleza invejável da Miss Elizabeth ou da provocante Sable e Stacy Keibler? Mas foi sempre isso. Elas nada mais eram do que apenas um pedaço de carne. Aliás, ainda são. 
É totalmente ultrapassada a ideia de que em pleno 2016 as mulheres sirvam apenas para segurar a audiência nos momentos não tão importantes de um show.Prinpalmente quando umas das maiores atrações do mundo é uma mulher que luta MMA.

A divisão feminina não é algo que esteja posicionada para interessar aos fãs, ninguém fica preocupado ou afetado com a identidade da campeã. Se a campeã for a única Diva por quem se interessam, bom. Se não for, é apenas a divisão feminina, não irá irritar ninguém seriamente. Pois não é relevante no cotidiano geral da WWE.

Não basta apenas que subam a mais talentosa lutadora da NXT, ou que simplesmente subam três de uma vez só como fizeram ano passado. É necessário que a Divisão Feminina seja tratada como uma competição legítima, com personagens e histórias cativantes. Melhor dizendo, a Divisão deve ser tratada como algo sério, como wrestling, e não como o mais puro sexismo que Vince insiste em achar que resulta nos dias atuais. Aliás, foi ridículo forçar um beijo entre a Becky Lynch e um senhor de quase 70 anos de idade como o Ric Flair. 

Até quando tiveram uma chance de ouro com AJ Lee e Paige, a WWE pôs tudo a perder. Os fãs sequer sabiam para quem torcer. Mas não porque ficavam divididos por conta da qualidade entra as envolvidas, mas porque a única coisa que a WWE fez foi retratar ambas da maneira mais sexista possível. 

Não adianta as Bellas fazerem semanalmente um discurso de que trabalharam duro para chegar aonde chegaram, pois no fundo, ninguém acredita. Ainda mais quando tudo que fazem é mal feito. Por exemplo, é diferente do caminho que Charlotte percorreu até ganhar o respeito dos fãs na NXT. Ela teve de realmente provar suas melhorias, e o início foi em seu combate contra Natalya, onde ela sem dúvidas saiu com uma imagem bem melhor do que quando entrou. Mais tarde, contra Bayley, Becky, Banks, etc, ela apenas provou que era merecedora do título. Apesar de que é verdade que na RAW a Charlotte é apenas alguém que faz referências ao Ric Flair. Será que é culpa dela? Acreditem no que quiserem...

Na NXT as mulheres fogem completamente do panorama da WWE. É um sitio onde as mulheres recebem oportunidades semelhantes aos homens, muitas vezes, se sobressaem a eles. Há personagens e histórias cativantes que conseguem provocar os mais diferentes tipos de reações dos fãs, seja de dor, frustação, alegria e até comoção.

Na NXT, não costumam cortas as raízes de um projeto porque esse tende a demorar muito ou haver muitos obstáculos. Bayley é a maior prova disso. Bayley é sem dúvidas é dinheiro, e somente fazendo muito esforço Vince destruíra sua imagem por completo. Mas esse sucesso não nasceu da noite para o dia. Bayley foi um projeto que comoveu os fãs, que os fez ficar tristes a cada derrota e muito felizes a cada vitória. Sempre que pisa no ringue, Bayley é a maior prova de como o PW consegue envolver todos os sentimentos necessários para um verdadeiro espetáculo. Dos mais jovens aos mais adultos.

Logo quando Charlotte, Becky Lynch e Sasha Banks estrearam ao main roster, os fãs se encheram de esperança e até mesmo se deixaram enganar quando perceberam que as Divas estavam a receber mais tempo de combate. Mas a verdade é que não tardou até a fixa cair para perceberem que elas apenas haviam ganhado alguns minutos a mais para fazer a mesma coisa que faziam em bem menos. Ou seja, nada. 

Na NXT, por mais que as damas tenham apenas meros cinco minutos em um show de uma hora, não há dúvidas que conseguem ser mais competentes do que as que se apresentam no main roster. E não falo apenas de qualidade. Falo de motivo. 
No main roster, raras são exceções em que podemos testemunhar as divas a lutar por algo realmente importante. No máximo, algo que envolva o Total Divas. Na NXT, o título sempre é o foco, um motivo para lutar, e mesmo quando não o é, arrumam maneiras de não arrasar com a personalidades das envolvidas em questão.

Ano passado, no NXT TakeOver: Unstoppable, Sasha Banks e Becky Lynch protagonizaram um dos melhores combates da história da NXT. Ambas voltaram a se enfrentar na RAW dessa semana e a única semelhança que pudemos reparar foi a attire da Sasha Banks. 

Como disse mais acima, Vince é um homem de visão e não irá mudar a maneira como olha para as mulheres de seu negócio. 

Se for para ganharem destaque, será quando a temporada do Total Divas estiver próxima de começar. Aliás, não é que até retornaram a Natalya por isso? Pior, acompanhada da Paige que há alguns meses em sua melhor promo perguntou se a mesma ainda trabalhava lá. Se bem que isso é bobagem se se lembrarmos que a Nikki disse na cara da irmã que ela deveria ter morrido no útero da mãe, mas no mês seguinte Brie a ajudou a ser campeã. Aliás, a Nikki (antes da lesão) e sua irmã hoje agem como face, sabiam? Essa é a divisão feminina da WWE. Terra do ninguém viu, ninguém liga. 

Mais acima falei que Mcgregor é a figura mais rentável do UFC, mesmo tendo todos os quesitos de alguém que jamais daria certo... na WWE. Quando a WWE resolveu unificar os títulos principais, confesso que pensei que melhorar o midcard seria muito mais que uma obrigação. Pois as histórias principais estariam reduzidas ao ter apenas um título, e por mais que estive desvalorizado, o título World Heavyweight era um dos caminhos para o main event. 

Obviamente que há diferenças entre o MMA e a WWE, e o midcard nunca será a razão para as grandes massas aderirem um pay-per-view. É claro que isso não aumentaria imediatamente as audiências, mas com consistência seria sem dúvidas um atrativo a mais para os fãs. Mas a verdade é que a WWE não costuma ser tão paciente. Quando um projeto não resulta de imediato, Vince sabota todo o processo por mera negligência. Quando tudo falha, na sua cabeça, a culpa será sempre das Divas e Superstar, não do seu booking.

 Como escrevi nos primeiros parágrafos, é realmente difícil acreditar que um centro de desenvolvimento com um único programa semanal de 45 minutos consiga ser mais consistente que a WWE com uma carga de no mínimo cinco horas contando seus dois shows principais. 

  Podem pensar que sim, mas não estou atacando tudo que o senhor Vince Mcmahon faz em prol de defender o Triple H. Aliás, ele passa longe de ser o salvador que a IWC tanto vislumbra. 

A ideia de que Triple H comandará uma revolução sobre a WWE é utópica. Primeiro de tudo porque Triple H foi treinado na era de Vince Mcmahon, e até mesmo que por respeito, ele não deverá mudar tudo que o outro fez. 

Segundo porque por muito que digam o contrário, Triple H não tem influência ilimitada nos bastidores. Para ser sincero, até sua mulher tem mais que ele, e se duvidar, ela é quem irá herdar o controle da empresa após um afastamento do Vince. Claro, Triple H tem voz. Ele pode opinar, e dizer melhor do que qualquer outro como um talento vindo da NXT deve ser utilizado. Mas vide os sucessivos fracassos desses mesmos talentos,não podemos dizer que ele conta com uma total liberdade. Por exemplo, os Ascension, que possuem o reinado mais longo como campeões de duplas da NXT, e têm uma gimmick perfeita, mas que sequer puderam dizer a que vieram desde sua esperada ida ao main roster no ano retrasado. Só me lembro deles a serem squashados numa RAW que reuniu várias lendas. 
Às vezes, muitas pessoas tendem a esquecer que Triple H continua ativo como wrestler. Por muitas vezes ele recebe a má fama de “enterrador” por algo que acontece por erro da equipe criativa, vide Vince. No que maior se toca as críticas que este recebe atualmente, está a The Authority que absolutamente sempre ganha, mesmo que para muitos e é verdade, a facção já passou da data de validade. 

Um grupo que representa exatamente o ego dos envolvidos. Um grupo que contraria fortemente o termo essencial desse esporte. Eles são vilões fazendo maldades, o que é normal, mas também são ineficientes ao tentar criar babyfaces. Então, sua existência é simplesmente desnecessária. 

Houveram inúmeras maneiras para dar fim a Autoridade, sendo que a melhor chance foi após a vitória de Dolph Ziggler no Survivor Series em 2014. Nunca aconteceu. O lado bom, se é que assim posso chamar, é que Seth Rollins pode realizar um dos melhores segmentos de sempre ao ameaçar arrasar com o pescoço do já aposentado Edge. Aliás, Rollins é o que podemos dizer ser a salvação da The Authority. Ele fez essa stable valer a pena.
Aos olhos dos fãs, Triple H têm o mesmo poder que aparenta ter em televisão, onde faz da empresa sua casa de praia, comete judiações e não sofre consequências. E isso muito tem a ver com a fama que o seu passado lhe deixou. Pois não podemos esconder que ele sempre teve influência para defender alguns nomes próximos a ele, como os membros da Kliq ou até mesmo o proclamado futuro da WWE, Seth Rollins. Para não falar de comentários negativos vindo de ex-lutadores da empresa como por exemplo o Cm Punk, que o acusa de não o querer como um main eventer.

Mas também é verdade que por mais que acusem o Triple H de arrasar com carreiras, a verdade é que ele também elevou outros. Por exemplo, os Shield, onde este veio a sair derrotado duas vezes seguidas. 

Claro, há quem diga que seu ego falou mais alto contra o Sting e sua primeira luta após seu retorno a WWE. Mas por mais que isso seja verdade, convenhamos, essa guerra não era do Triple H. 
 É verdade que Triple H teve sua vida facilitada ao conhecer e se relacionar com Stephanie, mas independentemente do caminho traçado, ele chegaria ao sucesso. E convenhamos, Triple H era um nome de topo antes de conhecer a Stephanie. Inclusive, poderia ter sido o vencedor do King of the Ring de 1996, onde nasceu o "Austin 3:16". Seu amor pelo PW sempre foi bastante evidente, independente do que o acusam esconder debaixo do tapete.

Há alguns aspectos que não vejo mudando e realmente não vejo necessidades para tal. Acredito que sempre existirão nomes que irão liderar a empresa, nomes que irão receber uma proteção especial. No caso do Triple H, este já parece ter escolhido a muito tempo seu homem de confiança: Seth Rollins. Mas acima de tudo, não podemos esquecer que mesmo com uma mudança de liderança, a WWE jamais deve deixar de lado o lado financeiro e mediático que a indústria necessita.  

E esse é um dos atributos que poderá diferenciar triple H de Vince. Na NXT, ele possui homens de confiança, mas não se esquece de dar foco igual ou justo aos demais wrestlers. O prol financeiro nunca irá mudar, os meios sim. 

As características de Triple H e Vince é onde posso afirmar que realmente há diferenças significativas. As diferenças às vezes estão mais expostas do que imaginamos, seja do som do metal, indie-rock e hip-hop da NXT ao pop que move o main roster até as decisões mais importantes de bastidores. 

Muitas vez durante uma promo ou apresentação de um wrestler, o produto que nós é apresentado no main roster parece estar sendo escrito por demasiados criativos, porém, tudo correspondendo a uma pessoa, sendo ela: Vince. Se torna algo muito confuso e complexo. 

Na NXT onde mais uma vez o booking se sobressai, não há tantos segredos. Triple H possui uma equipe curta, se não estou enganado, de apenas três nomes contando com o já falecido Dusty Rhodes. O que há de ser apresentados resulta de maneira bem natural.

Durante as entrevistas que costuma conceder, Triple H sempre pareceu alguém bastante coeso, firme e tranquilo para com aquilo que almeja. Ele possui uma visão diferente dos shows semanais da WWE e compreende que necessita de mudanças, uma vez que defende sempre que pode o regresso da RAW às duas horas. No seu mais recente comentário, Triple H disse que se fosse ao cinema e o filme passasse de duas horas, logo ele estaria a olhar para seu relógio incontáveis vezes, não importa o quão bom o filme seja. 

Não se deixe cair em fantasias ou tentações desesperadas por mudanças. Não podemos dizer que será o Triple H a ser o homem que vai mudar o panorama da WWE do dia para noite, pois não vai. É utopia. Uma mudança brusca só teria justificativa se a empresa estivesse em maus apuros, e esse não é o caso. Portanto, sem pressa. 

Por mais que se revoltem na internet, a WWE conta com fãs fiéis que irão servir de pilares para a empresa até nos momentos mais turbulentos, onde a empresa divide semanas entre bons e maus shows. Portanto, não há urgência para que Triple H mude tudo da maneira mais radical possível. Gradualmente, de maneira lenta como aconteceu na NXT eles e principalmente nós fãs iremos colher frutos. 

A paciência no caso deverá estar presente bem mais nos fãs do que nele em si. Afinal, o sangue quente ao final de cada RAW ou pay-per-view às vezes nos faz julgar de maneira apressada algo que deve resultar com o tempo. Na própria NXT, Bayley e Sami Zayn passaram anos até finalmente sagrarem-se campeões e foi algo tão doce de ser apreciar.

Não acho que se um dia Triple H vier a assumir o comando da WWE haverá mudanças de cara ou algo que poderemos chamar de revolução, mas sim mudanças graduais.



Qual sua opinião sobre Vince Mcmahon atualmente? Seria o Triple H o seu sucessor ideal? Quais as principais vantagens e desvantagens que você acredita que o Triple H possui e pode atrapalhar ou influenciar no seu trabalho?